Ir para o conteúdo
  • Início
  • Sobre
    • Sobre Mim
    • Manifesto
    • Nomeados
  • Podcast
  • Blog
  • Contato
  • Início
  • Sobre
    • Sobre Mim
    • Manifesto
    • Nomeados
  • Podcast
  • Blog
  • Contato

Manifesto

Eu sou uma pessoa extremamente curiosa. Existem poucas coisas que, honestamente, posso dizer que não me interessam… E, te falar que mesmo essas, geralmente, foram deixadas de lado pelo simples fato de que meu tempo aqui é finito: aceitei que não dá pra aprender tudo que eu quero.

Um dos meus maiores interesses é a identidade. Quem eu sou, por que eu existo, qual é o meu propósito. Já mergulhei em incontáveis conteúdos sobre propósito (especialmente ligados ao empreendedorismo) de nomes como Simon Sinek, Marie Forleo e cia. Por anos, procurei um propósito que fizesse sentido ao que eles descrevem: ajudar pessoas, fazer parte da comunidade, influenciar positivamente o mundo…

Pra ser sincera, isso nunca me pareceu natural. E mais: as pessoas que dizem essas coisas nunca me pareceram especialmente sinceras.

Aos poucos, percebi uma coisa meio incômoda: eu realmente não me importo. E olha, acho que o mundo também não. A verdade que quase ninguém admite é que a gente só se importa, de verdade, com um grupo extremamente seleto de pessoas. Você sabe quem são as suas. Mais do que esse grupo, a gente se importa mesmo é com a gente. O ser humano é, por natureza, um bicho meio egoísta.

Eu decidi aceitar isso.

Aceitar que eu não me importo muito em fazer parte de comunidades, em conversar com pessoas, em ser alguém influente. Quando fui fundo em mim, encontrei uma resposta relativamente simples: eu quero ser a pessoa mais feliz que eu posso ser.

Meu propósito não tem a ver com salvar o mundo. Só quero ser um pouco mais feliz do que fui na semana passada. Muito mais do que fui no ano passado. E um dia, quem sabe, vou chegar num lugar interno e pensar: “Beleza! É isso. Eu me sinto o mais feliz que posso ser.”

Parece simples, né?

Se felicidade fosse como o dinheiro, que é algo que você junta ano após ano, talvez fosse mesmo. Mas, pra juntar felicidade, primeiro você precisa descobrir o que ela é pra você. E se você nem sabe quem você é, essa pergunta é muito mais difícil de responder do que parece.

Eu tenho procurado essa resposta há alguns anos e o que eu encontrei foi a simplicidade: para mim, felicidade é criar.

Sou artista de coração. Sempre fui. Sempre vou ser. Os anos em que tentei ignorar essa parte de mim foram, sem dúvida, os mais sombrios da minha vida.

Meu objetivo como artista? Criar o universo mais vivo possível.

Só que pra isso, eu preciso aprender tanta coisa…

Como se cria um mundo? Como se faz esse mundo ser tão real que pareça habitável? É sobre as pessoas que a gente inventa, sim, mas também é sobre tudo ao redor delas. Eu tenho algum conhecimento, mas me falta muito. Provavelmente vou aprender pelo resto da vida e nunca vou chegar no ideal que imagino.

Foi aí que eu percebi outra coisa: trabalhar é um desperdício de vida.

Convenhamos: tenho tanta coisa pra criar, tanta coisa pra aprender… Se eu não precisasse trabalhar, talvez eu vencesse o prazo que a vida dá!

Mas, no nosso mundo capitalista, para criar e aprender, é preciso ter o tão famigerado dinheiro. E dinheiro, bom, dinheiro a gente consegue trabalhando. Eita dilema complexo!

Então eu decidi: vou fazer das minhas criações o meu trabalho! Sério, é a única chance que tenho de garantir o maior tempo possível para criar meu universo. Mas eu sei, parece um objetivo meio irreal. Mas, sei lá, decidi tentar.

Sabe por quê?

Porque talvez, só talvez, eu não seja a única pessoa que só quer ser feliz. E nisso, eu tenho alguma experiência. Isso é algo que eu posso ensinar.

Mas olha, não quero ensinar quem não quer aprender. Por isso, nunca vou proclamar que minha missão é fazer as pessoas mais felizes. Eu quero, sim, ajudar — mas no fundo, é só para alcançar o meu próprio objetivo: criar meu universo.

Talvez existam outras pessoas que queiram aprender as mesmas coisas que eu. Então, eu vou compartilhar.

Talvez alguém se pergunte as mesmas coisas que eu. Então, eu vou abrir essa conversa.

Mas no fim… É tudo pelo propósito egoísta de conseguir o que eu quero.

Cansei de forçar um discurso que não é meu. A verdade é que eu não me importo com qualquer pessoa que aparece. Convenhamos: somos anônimos na internet. Estranhos separados por telas. Números de estatística, uma contagem de visualizações.

Mas, com esforço, talvez você passe a ser mais do que isso para mim. Talvez eu reconheça seu avatar. Talvez eu sorria quando ver seu comentário. Mas, por enquanto, você não tem nome… E eu não vou fingir o contrário só pra te agradar.

No fim das contas, eu só quero criar e viver o bastante para ver o quão longe eu posso ir. Não estou aqui para caber em moldes ou fazer o que esperam de mim. Estou aqui para fazer perguntas e criar narrativas que conversam sobre as respostas.

Sinceramente,

Maria.

Cansou de ser só um número de visualização? Faça o esforço.

Torne-se um Nomeado.

Maria C. Dadalt é uma criadora que documenta sua jornada em busca da felicidade criativa, convidando outros a abraçar o processo e a existir com autenticidade.

Youtube Instagram Facebook

ATELIÊ DIGITAL

  • Início
  • Sobre mim
  • Manifesto
  • Nomeados
  • Podcast
  • Blog
  • Contato
  • Início
  • Sobre mim
  • Manifesto
  • Nomeados
  • Podcast
  • Blog
  • Contato

SUPORTE

  • Políticas de Privacidade
  • Termos de Serviço
  • Políticas de Privacidade
  • Termos de Serviço

© 2025 Maria C. Dadalt. Todos os direitos reservados.
Feito com 💜 em Curitiba, Brasil.