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  • outubro 14, 2025
  • M de Maria
  • T00: Prólogo

#000 – Um Convite à Jornada

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Quero me aprofundar mais no assunto

Oi, eu sou a Maria! E você acaba de dar o play no ‘M de Maria’. Seja muito bem-vindo ao nosso prólogo, o episódio zero da temporada zero. Este é o ponto de partida de um lugar em que eu te convido a acompanhar de perto a minha busca pela felicidade criativa, um espaço para quem também quer aprender, criar e, acima de tudo, existir com mais autenticidade.

Então, para começar a nossa conversa de verdade, quero te contar qual foi o ponto de partida para tudo isso: a minha longa jornada para rejeitar o perfeccionismo e encontrar um ‘porquê’ que, à primeira vista, pode até parecer um pouco egoísta.

O “Porquê” Egoísta e a Rejeição ao Perfeccionismo

Minha jornada até aqui foi, e continua sendo, uma longa batalha contra um perfeccionismo que paralisa. Sabe? Foram anos de terapia tentando entender por que, para mim, ter uma ideia incrível era muito mais fácil do que colocar essa ideia no mundo. Eu sempre ficava presa na busca pelo jeito certo, pelo plano perfeito… e o resultado era quase sempre o mesmo: a falta de ação.

Mas a vida tem um jeito de nos forçar a mudar, e para mim, essa mudança veio através de dois verdadeiros abalos sísmicos. O primeiro foi a maternidade. Quando minha filha nasceu, um novo capítulo se abriu , e eu percebi que não tinha mais energia para me filtrar para o mundo. A maternidade me fez querer voltar às minhas raízes, àquela ‘eu’ que criava por prazer, e acendeu a vontade de me tornar uma criadora independente.

Só que, mesmo com essa vontade, a paralisia continuava ali. Foi então que veio o segundo abalo: meu próprio corpo gritou. Uma crise de apendicite aguda me levou para o hospital, e eu entendi aquilo como um sinal muito claro. Meu corpo estava cansado da minha própria enganação, da tentativa constante de atingir um ideal perfeito, mas nunca sair do planejamento. Com uma filha pequena para criar, eu não podia mais me dar ao luxo de cair em depressão para processar minhas dores. O recado foi direto: era hora de parar de pensar e começar a fazer. Esses dois eventos me forçaram a reavaliar tudo e a abraçar o processo, por mais imperfeito que ele fosse.

E foi essa busca por um ‘porquê’ que me levou a um dos maiores dilemas da minha jornada. Olha, eu sou uma grande fã do Simon Sinek e da ideia de ‘Comece pelo Porquê’. Eu sempre quis ter um propósito claro, forte, algo que me desse a ambição de alcançar grandes coisas. O problema é que o ‘porquê’ que o Sinek e tantos outros gurus pregam é, quase sempre, focado na comunidade, em ajudar os outros. E, por mais que eu tentasse, aquilo nunca ressoou de verdade comigo.

Durante muito tempo, vivi um conflito interno gigantesco: de um lado, os especialistas dizendo que o foco deveria ser a comunidade; do outro, minha terapeuta e minha própria saúde mental me dizendo que eu precisava, antes de tudo, fazer as coisas por mim. Eu juro, eu tentei inventar vários ‘porquês’ que se encaixassem nesse modelo de ‘ajudar o mundo’, mas nenhum deles parecia autêntico. Nenhum deles fazia sentido para mim.

Foi então que eu tive um estalo. Comecei a pensar que, talvez, as pessoas que pregam um foco na comunidade não estivessem sendo 100% honestas. Não que elas não queiram ajudar, claro que não. Mas existe algo nesse processo que é infinitamente prazeroso para elas, e é essa parte que elas não contam.

Essa percepção me deu a liberdade para escrever o meu próprio manifesto e, a partir dele, finalmente entender o meu verdadeiro ‘porquê’. Um ‘porquê’ talvez um pouco egoísta, mas que é completamente meu. E a verdade é que eu estou aqui, criando essa marca e falando com você, porque a minha maior alegria é criar. O que nasce a partir disso — a comunidade, a troca, tudo isso — é secundário. O meu ‘porquê’ é o ato de criar em si. E essa descoberta me deu uma força que eu nem sabia que tinha, e foi o ponto de partida para tudo o que estou construindo agora.

Ok, se você foi para Nárnia com essa minha viagem sobre propósito e ‘porquês’, pode voltar! Eu acabei de te contar a minha história com a paralisia do perfeccionismo e como abracei a criação como o meu verdadeiro ‘porquê’.

E agora, a gente vai sair da filosofia e mergulhar na prática. Vou te mostrar como essa busca pela felicidade criativa está se transformando em um projeto real — este projeto aqui, aliás —, com tudo a que se tem direito: metas, desafios e, claro, muita experimentação.

A Jornada como Nicho e a Exaltação do Progresso

E essa ideia de compartilhar o processo me leva diretamente ao segundo pilar deste projeto, o verdadeiro coração desta nossa troca: a filosofia da ‘Jornada como Nicho’.

Eu não inventei esse termo, claro. Ele é inspirado em criadores incríveis como a Kelsey Rodriguez e, principalmente, no Austin Kleon e seu livro ‘Mostre seu Trabalho’. A ideia é simples, mas para mim foi revolucionária: e se, em vez de esperar ter todas as respostas, eu transformasse a própria jornada de aprendizado no conteúdo principal?

É exatamente isso que estou fazendo aqui. A minha busca, com todos os desafios, as pequenas vitórias, os dias de frustração e os momentos de ‘eureca’, se torna o nosso assunto. Significa que eu não vou te entregar uma fórmula mágica de sucesso, mas sim um registro honesto e em tempo real de alguém que está tentando, dia após dia.

Isso nos leva a uma mudança de mentalidade fundamental: a exaltação do progresso em vez da perfeição. Por muito tempo, eu acreditei que só podia compartilhar algo quando estivesse impecável, finalizado. O problema é que o ‘impecável’ nunca chegava, e minhas ideias morriam na gaveta.

Agora, o convite que eu faço, para mim e para você, é outro. É o convite para a gente se apaixonar pelo processo. É compartilhar o esboço, a ideia semi-pronta, o capítulo que ainda não foi revisado. Porque é nesse espaço, no ‘quase lá’, que a verdadeira conexão acontece. Compartilhar o que ainda não está pronto não é sinal de fraqueza; pelo contrário, humaniza, cria pontes e nos lembra que somos todos aprendizes.

Então, o que você vai encontrar aqui não é um diário de sucessos, mas um diário de bordo. Um registro do progresso, um passo de cada vez.

Ok, se a sua cabeça explodiu com essa ideia de transformar a sua bagunça criativa em conteúdo, respira fundo e volta pra cá! Eu acabei de te contar como estou usando a filosofia da ‘Jornada como Nicho’ para exaltar o progresso em vez da perfeição.

Mas compartilhar essa jornada só tem graça de verdade quando tem gente para acompanhar, certo? Por isso, agora vamos falar da parte mais importante de tudo isso: as pessoas. A gente vai sair da ideia de ‘produzir conteúdo’ para a de ‘construir conexões’. Vou te contar como pretendo transformar uma audiência de anônimos em uma comunidade de nomeados, onde a gente pode se conectar de forma verdadeiramente autêntica.

De Anônimos a Nomeados: Construindo Conexões Autênticas

E essa jornada compartilhada me traz ao terceiro e, talvez, mais importante pilar deste universo que estamos construindo: a nossa comunidade.

Sabe, por muito tempo, eu vivi o que chamo de ‘fase raivosa’ com as conexões humanas. Eu sentia uma decepção profunda, uma frustração quase constante com a superficialidade das interações. Hoje, entendo que muito disso vem da minha própria fiação, da minha experiência como autista com altas habilidades. A forma como o mundo espera que a gente se conecte muitas vezes não faz sentido para mim. Eu buscava uma profundidade, uma honestidade que raramente encontrava, e isso me deixava com raiva.

Eu cansei de interações que parecem um jogo de aparências, de conversas que não chegam a lugar nenhum. E foi desse cansaço, dessa busca por algo mais verdadeiro, que nasceu a ideia dos ‘Nomeados’.

Pode parecer só um nome, mas para mim, é uma filosofia. ‘Nomeados’ são o oposto de ‘anônimos’. Em um mundo de seguidores que são apenas números, eu quero construir um espaço onde a gente se veja de verdade. Onde, para fazer parte, você se apresenta, você mostra um interesse genuíno. É um convite para sair da plateia e entrar na conversa.

E, preciso confessar, isso também tem a ver com a minha vontade estranha de dar nomes diferentes para as coisas. Talvez pareça contraditório eu rejeitar o perfeccionismo e, ao mesmo tempo, ser tão obcecada com organização e estrutura. Mas para mim, não é. Dar nome a um projeto, a uma ideia ou a uma comunidade como a nossa é um ato de carinho. É a minha forma de dizer: ‘Isso aqui é importante para mim, e eu vou cuidar para que tenha um lugar especial no mundo’.

Então, ser um ‘Nomeado’ é fazer parte de um grupo que valoriza a conexão honesta. É um convite para quem, assim como eu, busca um refúgio da superficialidade e quer construir laços que realmente significam alguma coisa.

Ufa, essa nossa conversa sobre conexões foi funda, né? Se você já está aí, pronto para criar o seu próprio clube de pessoas autênticas, respira e volta pra cá! Eu acabei de te contar de onde veio a minha necessidade de transformar seguidores anônimos em uma comunidade de ‘Nomeados’, com laços e trocas de verdade.

E com isso, nós passamos pelos três pilares que sustentam este diário de bordo. Agora, para fechar o nosso prólogo, vamos juntar todas essas peças. Vou te mostrar como a rejeição ao perfeccionismo, a jornada como conteúdo e a busca por conexões reais se unem para formar o ponto de partida desta nossa grande busca pela felicidade criativa.

Conclusão

E são esses os três pilares que sustentam este nosso diário de bordo. É a minha receita pessoal, o meu mapa.

Primeiro, a gente aprende a rejeitar o perfeccionismo, não como um ato de rebeldia, mas como um ato de sobrevivência criativa. A gente entende que o nosso ‘porquê’ não precisa salvar o mundo para ser válido; às vezes, ele só precisa salvar a gente.

Depois, a gente abraça a jornada como o nosso verdadeiro nicho. Transformamos o processo, com toda a sua bagunça e beleza, no nosso conteúdo principal. A gente celebra o progresso, não a perfeição, e entende que mostrar o trabalho semi-pronto é o que nos torna humanos.

E, por fim, a gente busca construir conexões autênticas. Saímos da plateia de anônimos para criar uma comunidade de ‘Nomeados’, um espaço seguro para quem, assim como eu, está cansado da superficialidade e busca trocas que realmente nos preencham.

Juntos, esses três pilares formam o ponto de partida desta minha busca pela felicidade criativa. E este podcast é o meu convite aberto para você. Um convite para aprender, criar e, acima de tudo, existir com mais autenticidade.

…e este foi o prólogo do ‘M de Maria’, a fundação do nosso espaço.

E como toda boa história, a nossa será contada em temporadas, cada uma com um mergulho em um tema específico. E já posso te adiantar que a nossa Primeira Temporada será inteiramente dedicada a um dos autores que mais inspiraram este projeto: Austin Kleon. Vamos explorar juntos as ideias dos livros ‘Roube como um artista’, ‘Mostre seu trabalho’ e ‘Siga em frente’.

Agora, se essa nossa primeira conversa ressoou aí dentro, eu tenho dois convites para você.

O primeiro é para você mergulhar ainda mais fundo nas ideias de hoje. Este episódio nasceu de um post que escrevi lá no blog, com ainda mais detalhes e reflexões. Se você é do time da leitura, o link para o post está aqui na descrição.

E o segundo, e mais especial, é para você se tornar um ‘Nomeado’. É a nossa comunidade, nosso ponto de encontro para quem quer trocar ideias e construir conexões de verdade. Para fazer parte, é só assinar a nossa newsletter, e o link para a página dos ‘Nomeados’ também está logo aqui embaixo.

Obrigada por me ouvir neste nosso primeiro passo. Eu sou a Maria, e a gente se encontra na próxima temporada.

Cansou de ser só um número de visualização? Faça o esforço.

Torne-se um Nomeado.

Maria C. Dadalt é uma criadora que documenta sua jornada em busca da felicidade criativa, convidando outros a abraçar o processo e a existir com autenticidade.

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